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sexta-feira, 16 de março de 2012

A TEORIA DOS ESPERMATOZOIDES KAMIKASES



          Todo mundo tem o direito de ser feio, baixinho, gordo, banguela, chato, ter chulé,  mau hálito, ser inconveniente e só falar besteiras.
          Acho isso uma verdade que não se deve contrariar sob pena de estar sendo preconceituoso. Agora, uma coisa é ter uma dessas características, outra coisa é ter todas elas juntas como tem o meu amigo Juvenal.
          Juvenal é o tipo de gente que a gente chama de “FAZ TUDO’ , mas na realidade, faz tudo errado. Na semana passada, pedi a ele que consertasse uma telha quebrada na minha granja. Pois o infeliz , subiu no telhado, escorregou, desceu deslizando e quebrando todas as telhas e caiu sobre uma embalagem empilhada que continha  144.000 ovos e fez a façanha de quebrar todos.
          Desse dia em diante, decidimos que iríamos pagar o Juvenal para ele não fazer nada. Nem respirar fundo ele podia. Esta foi a maneira mais barata que encontramos para nos livrar das lambanças que ele fazia. É mais barato pagar para ele não fazer nada do que dar qualquer serviço para ele fazer.
          E foi olhando para um ser  tão desengonçado quanto o Juvenal que começamos a discutir, nós, incríveis cientistas pensadores,  as teorias de, como o melhor espermatozóide entre milhões, poderia gerar um estrupício daqueles.
          A primeira teoria apresentada foi a de que os espermatozóides velozes, suam muito e quando entram em um ambiente como o da trompa, lubrificado, escorregam e passam por baixo do óvulo, ficando a fecundação à disposição dos lerdos retardatários.
          Essa teoria foi descartada porque a trompa de falópio é extremamente fina e mesmo que todos escorregassem, milhares deles se chocariam com o óvulo!
          A segunda teoria sugerida, supunha que alguns óvulos, ao passarem pela trompa viscosa, escorregariam e se esborrachariam dentro do útero. Então, teríamos óvulos deteriorados sendo fecundados!
          Teoria rechaçada prontamente. A natureza é sábia, esse negócio de trompa viscosa não existe e o óvulo que é fecundado na trompa de falópio, deslisa suavemente até se grudar na parede do útero.
          Finalmente então, chegamos à hipótese que até agora vem ganhando espaço em todos os meios científicos do mundo!
          Pensamos na brilhante idéia de que o espermatozóide vitorioso estava em meio a milhões de espermatozóides KAMIKASES, cujo único objetivo era tentar destruir o útero, se chocando contra a parede do útero. Ou seja, não havia duas opções para gerar JUVENAIS...
          Se você discorda dessa teoria que está sendo cientificamente comprovada e aceita em todos os centros médicos do mundo, e tem provas da bobagem que você pensa, escreva sua hipótese para nós. Vamos lê-la sem atenção e provavelmente jogá-la no lixo. He He...


Por Helio Faria Junior

9 comentários:

  1. Muito doido, gostei! Muita imaginação... Bjo

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  2. Coitado do Juvenal...pobre Juvenal..kkkk

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  3. Na escola Técnica, a gente tinha um amigo tão feio, tão feio, que o chamávamos de Placenta, pois era certeza que o médico se equivocou, jogou o bebê fora e a mãe criou a placenta por engano!

    Moacir.

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    1. Rapaz, aí é o cúmulo da esculhambação chamar um ser vivo de placenta!!!rsrsrs

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  4. Muito bom! Deem uma chance ao Juvenal!! rsrsrs

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  5. Olha, aqui quem tá falando é o Juvenal em pessoa, e fiquem sabendo que não gostei da brincadeira.... rsrsrsrs.

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  6. Muito bom,engeaçado, mta imaginação...

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  7. Curti essa! Gostei, a analogia debatida é ótima e misturando com a imaginação e o modo engraçado fica.ótimo de absorver!

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  8. Azul, obrigado pelo seu comentário!!! Mas a teoria dos espermatozoides é um tema de farta discussão....cada um pode desenvolver sua teoria.....rsrsrs

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