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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

IRMÃ SUMIDA E A URTIGA VALENTE


Irmã Sumida é sunsei e Madre Superiora Diretora de um convento para lá de tradicional e radical em Pirpiri de Itapororoca, no interior do Piauí.
Lá elas são radicalmente contra todo e qualquer pecado, especialmente o da castidade. É mais fácil achar o capeta de hábito lá do que haver uma freira não virgem no convento. Elas defendem a virgindade com unhas e dentes e são contra o sexo até após o casamento em determinadas situações. Sexo, somente e exclusivamente para a procriação e assim mesmo com muita má vontade, desde que seja rapidinho.
Fora isso, são pessoas alegres que gostam tanto de rir e brincar que uma vez, num sítio em Paulo de Frontin/RJ, Irmã Sumida foi empurrar um primo meu na piscina e caiu junto com ele, de hábito e tudo e quase morreu afogada, mas não perdeu o sorriso e o brilho no olhar.
A última da Irmã Sumida foi uma visita a Selvíria/MS no aniversário da cidade, onde ela era autoridade e sentou-se à mesa ao lado do Prefeito, a imagem da seriedade. Como é costume local e como estava muito quente, serviram Tereré que é uma bebida que se toma como chimarrão, em uma cuia com ervas, só que é gelado, gostoso e altamente diurético, mas a Irmã, sem saber, entrou no Tereré.
A cerimônia foi na igreja e lá pelas tantas a Irmã teve que se ausentar um pouquinho para urinar, foi para o fundo da igreja e como não achou o banheiro, fez xixi num matinho e secou a preciosa com uma folha de urtiga, que ela também não conhecia.
A urtiga é uma planta que quando esbarra na pele da gente, em cinco minutos dá uma coceira insuportável e a única saída é coçar. A Irmã voltou para a mesa e a coisa começou a esquentar. A Irmã, começou a rezar, porque jamais poderia dar uma solene coçada na perereca num lugar daqueles e numa situação daquelas.
E quanto mais ela rezava mais a danada esquentava e coçava. Ela cruzava a perna para um lado, descruzava e cruzava para o outro e nada da coceira passar. Todo mundo estava sentindo um pouco de calor, amenizado pelos ventiladores com vaporizador, mas a Irmã, suava, suava tanto que o Padre perguntou se ela se sentia bem.
A Irmã deu uma desculpa esfarrapada e disse a ele que quando não rezava sozinha naquele horário aquilo acontecia e pediu a sacristia emprestada por alguns instantes. Entrou na sacristia, trancou e encostou-se à porta e deu aquela coçada de dez unhas, daquelas que começava lá em baixo e vinha até perto do umbigo. Deu umas cinqüenta coçadas e a cada coçada, a Irmã delirava, se tremia inteira e dava aquela risadona sem barulho, revirando os olhinhos. Sai tentação, sai tentação, pensava!
Quando saiu da sacristia, a Irmã Sumida desfilou em carro aberto pela cidade, junto com o Prefeito, onde foi ovacionada histericamente por todas as pessoas, principalmente os rapazes mais jovens. Nunca contamos a ela que na sacristia tinha uma câmera de vídeo ligada no telão da praça principal, onde o povo se aglomerava, mas tudo bem, ela nem percebeu!!!
Por Helio Faria Junior

5 comentários:

  1. kkkkkkk, mto bom.... e viva a urtiga, que até que enfim se mostrou útil pra algo.

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  2. Caríssimo narrador por quem temos grande estima. Pode, ainda, enviar uma cópia dessa filmagem com o preço em oferta?

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  3. Meu caro, também (se isso seduz), como defensor das formas palalelas de contenção da degeneração do estímulo sexual, gostaria de parabenizar pelo encontro de algo que revoluciona o uso de objetos estimulantes. Com certeza isso vai desencadear um processo de cultivo em larga escala dessa tão desconhecida planta! Por isso, pode mandar uma cópia desse video pra eu conhecer essa planta?

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  4. Ai, coitada... sacanagem...isso não se faz com a Irmã "Sumida"... Adorei o nome... quanta imaginação...

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  5. Essa superou! Eu que nao queria estar no lugar da irmã sumida.Que vexame!!!!!!!!!

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